- Desce mais uma.
- Uma o que?
- Uma dose barata de você.
Silêncio. Silêncio.
- Pode pegar, tem três doses minhas
na janela. Um doce, um CD e as suas flores.
Ele sempre joga baixo, e, na verdade,
aquele CD era meu.
- Seu CD? Claro.
- É meu apartir do momento que você
fez pra mim.
Então ele cantou a minha música, que
tinha o nome dele.
- Eu estou predestinada a
sentir sua falta?
- E eu estou predestinado a amar
você?
- Você não me ama.
- Diz isso pro garoto que está parado
agora na sua janela.
(Desconhecido)