quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

- Estranho


Foi de repente, como um tiro disparado ao acaso. Você chegou e mudou tudo, minhas vontade, minhas manias, meus vícios. As coisas do nada ficaram resumidas a você. No meu futuro, você se tornou uma peça, mal encaixada, mas estava lá. Você tornou em aparecer nos meus sonhos durante a noite e seu perfume expandia-se por todos os lugares que eu ousasse pisar. Era perseguidor te ver em todos os lugares, mas confortante por saber que, da maneira estranha que fosse, você estava ali. Estranho era ser um dilúvio aterrorizante, seguido da paz que me invadia. Estranho era, depois de tanto tempo, sentir as minhas mãos suarem e a saudade me consumir. Estranho mesmo era sentir o coração saltitar dentro do peito, mesmo você estando tão longe. Estranhamente bom.