Na hora em que você sabia que eu mais iria precisar de você, você simplesmente decidiu ir embora e manter essa distância insuportável entre nós. Foi como segurar nas mãos as suas próprias promessa e jogar no lixo como se nunca tivessem realmente existido, depois de eu entregar pra você todas as dores que os abandonos me causaram durante a minha curta estadia aqui neste planeta. Me decepcionei, acredite. Talvez você leve as coisas longe demais, seja resistente demais a pedidos de desculpas e bom, talvez eu nunca tenha feito muita diferença. Não duvido. Seu comportamento me deixa pensar o que eu bem entender. Bem, é que machuca essa sua indiferença. Mais ainda, esses seus casuais aparecimentos, do nada, como se você tivesse o direito de se preocupar e se importar só quando bem entender. Se for pra ir, só vai... Não volta pra lembrar de tudo o ousamos ser algum dia. Essas lembranças massacram qualquer possibilidade de sorrisos. Não se importe se for apenas pra parecer legal, não me abrace se não tiver vontade. Isso dói, você entende? DÓI. E sabe, eu já cansei de sentir dores. Se não for pra ajudar, não faça tudo piorar.