domingo, 21 de agosto de 2011

- Pesadelo


As coisas estavam estranhas entre nós, e acabei considerando a idéia de que estava te perdendo. Doeu tanto, mas tanto, que precisei ficar durante alguns segundos prendendo a respiração para ver se aquela sensação passaria. Não passou. Eu sonhei que você ia embora, e me deixava só no meio da esuridão. Eu tentava gritar seu nome, mas a minha voz não saia; eu tentava correr atrás de você, mas minhas pernas estavam presas por correntes das quais eu não conseguia me soltar. Até que você finalmente sumia, e eu ficava lá, jogada no chão gelado, sentindo o medo me engolir. Quando acordei tive vontade de te abraçar, só pra ter certeza de que você ainda estava lá. Apesar de tudo, apesar de mim, apesar do meu descaso, apesar da pessoa que eu sou com você. Ainda assim, eu não queria e não podia te perder. [texto antigo]