quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

- Elas


As únicas que permanecem e merecem todo o meu respeito e a minha admiração. As amigas que se preocupam até com o fato miserável de eu ter almoçado ou não. As que escrevem poemas, que me contam piadas e que falam loucuras comigo no telefone. As que me entendem, melhor do que ninguém e que não se importam em ficar me ouvindo chorar durante horas no telefone, ou as vezes, até mesmo gargalhar feito uma retardada. Dominam a arte até de entender a minha bipolaridade. Apenas elas. E são nessas horas que eu acredito que quando um sentimento é forte o suficiente, ele permanece. Apesar da distância, apesar das dificuldades, apesar da operadora que não funciona. Foi como um dia eu ouvi dizer 'A distancia é como o vento. Apaga uma vela, mas intensifica a chama de uma fogueira'. Elas que a cada dia me provam que nossa amizade é como uma fogueira, na qual o fogo só tende a se intensificar e crescer, e aumentar... Até incendiar tudo. Vocês, amigas, são as coisas mais preciosas que me restaram no meio de toda essa confusão. Obrigada por não terem ido embora, eu amo vocês