Ele já conseguiu me irritar, mas sinceramente, dois segundos depois minha raiva tinha passado. Fez questão de me ligar e conversar comigo para me distrair, só pra ver se eu ficava melhor. Ele já cantou pra mim e me deixou ver o quanto ele era especial. Ele me mostrou um coração e fez com que visse que eu não estava só. Ele confessou que tinha medo de me ver chorar, porquê deveria ser horrível. Ele perguntou milhões de vezes no mesmo dia se eu estava bem e disse que eu era linda. E eu sempre me perguntei o porquê de ele nunca ir embora, ou fazer tudo aquilo por mim. Ele sempre estava ali. Incansavelmente, desde o dia em que nos conhecemos, ele nunca mais saiu do meu lado. Até que eu finalmentente parei de relutar e só deixei com que ele me protegesse. Eu senti ciúmes, sorri das piadas dele, abracei quantas vezes eu pude, contei história e deixei com que ele me conhecesse. E eu não quis entender quando meu coração sorriu. Sabe, não me arrependo. Hoje todas as vezes que eu paro pra pensar, eu agradeço por não ter sido tão durona. Fico em silêncio, observando as expressões que ele faz enquanto fala e a maneira que ele viaja quando escuta música. Que por sinal são as mesmas músicas que eu gosto. Tenho tanto medo de que - do nada - ele vá embora. Saber que ele está alí me dá uma paz, uma alegria. Felicidade memo. E todas as noites antes de dormir eu dobro meus joelhos, fecho os olhos e peço pra que onde quer que ele esteja, ele fique bem. Enfim eu posso dizer que eu o amo. O meu porto-seguro, meu melhor amigo.
