Preciso te contar umas coisas, dessas que inundam a nossa alma por inteiro. Desde que não estamos mais próximos, meu peito grita a sua ausência. E por mais que você retruque as minhas frases de saudade com o desdém dos seus sarcásticos sorrisos, vou insistir em gritar para os quatro cantos o quanto você faz falta aqui perto de mim. Volta pra cá, lembra pra mim a sensação do teu cafuné, do teu cheiro, do teu carinho. Eu preciso de você o mais próximo possível, pra não doer, não machucar desse jeito. As nuvens se movem lá fora enquanto tudo aqui dentro de mim parece absolutamente congelado. Eu sinto a sua falta durante cada minuto do meu dia. Nos meus pensamentos, é o seu rosto que permanece aqui, e sabe, dói. Seu sorriso, seus olhos, suas expressões, todos os teus traços cravados na minha mente se tornaram apenas um amontoado catastrófico de sofrimento. Então volta, mostra que ainda tem jeito de curar essa ferida no meu peito, de me fazer viver de novo, do nosso jeito. Volta, pois contigo está a parte vital de mim: o coração.
