De cabeça erguida e coração na mão, ela se despediu. Adeus mais uma vez, lágrimas mais uma vez. Aquela cena, aquelas sensações já se sentiam em casa quando se tratava dela. Mas ela permaneceu em pé, firme e forte, segurando-se nas esperanças de um futuro maravilhoso. Sorriu enfim, cansada de se entregar para a maldita tristeza. Seus pés cravados no chão não queriam se mover quando o "adeus" já havia sido dito. Chegou a conclusão que não importava se fossem dez metros ou dez mil quilômetros, não poder sentir aquele abraço iria matá-la. Sorriu, mas seus olhos marejado a traiam. Virou as costas e seguiu seu caminho, sem expectativas de voltar para o seu recanto feliz.