segunda-feira, 1 de agosto de 2011

- Amor


Um sorriso, uma palavra, um abraço, um aconchego, um beijo, uma tarde, uma noite, muitos dias. Coração acelerado, pensamentos confusos, mãos suadas. Algumas conversas, alguma necessidade, algum acaso. Encontros, desencontros. Duas pessoas, um coração, um sentimento, uma vida.  Confusões, confissões, recomeços. Uma força sobrenatural, uma vontade incontrolável, uma saudade desesperadora, um abraço confortante, um pensamento insistente, um rosto inconfundível, um medo indescritível. Sentimento, dádiva, fé. Do que mais será composto o amor? Sempre acaba trazendo tudo o que precisamos e nos leva tudo o que não queríamos deixar partir. Sempre tão indescritível, tão abstrato. Senti-lo é como entrar em uma caverna escura onde nunca se sabe o que vai encontrar, mas ao mesmo tempo tão viciante que nos faz ir até o fim. O que nos faz suportar a indiferença, o desconhecimento. Que nos faz ignorar as mágoas e se entregar. Sempre se entregar por inteiro, sem escapatória. Tão traiçoeiro, tão viciante, tão inteiro. Tão amor.